16 abril 2008

A Vida e o GP de F1

Se a vida fosse um GP de fórmula 1, acho que eu seria o vencedor.
Eu só começo a perceber as coisas depois que elas passaram do tempo. Assim, é como se eu sempre freasse depois. A minha capacidade de só frear depois seria muito útil quando estivesse lutando por uma posição, onde cada segundo a mais acelerando é decisivo para a melhor volta.
Outra coisa - Eu sempre me empolgo e acabo forçando uma situação. É como se eu acelerasse mais do que eu devia. Na F1, acelerar demais me faria mais rápido, mais arrojado. Eu seria um piloto sempre disposto a ganhar as corridas.
Pensando bem, acho que eu poderia arrumar alguns argumentos. Não é que eles estejam errados, mas os conceitos em sí são relativos. Quando eu digo que frear pro último é bom, é bom até certo ponto, pois, senão você esparrama na curva e não deixa de ganhar aquela posição que almejava como também perde uma ou duas a mais.
Acelerar na F1 é necessário, mas, em tempos onde não é mais permitido o controle de tração, se você acelera na hora errada o carro patina e você roda. Aí, vale a mesma lógica anterior - adeus posição disputada, com um plus de mais uma ou duas.
Contando com as devidas correções, acho que devo pensar que se a estratégia para a corrida não for alterada, a vitória tornar-se-á cada vez mais difícil.

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